Tenho pouco tempo para escrever, mas vi um
sorriso que queria demonstrar felicidade, mas queria algo bem diferente daquilo
que se esforçou para mostrar. Tenho já uma aula em um hospital em que se
pretende demonstrar como se dá uma pequena parte da rotina de uma farmácia
hospitalar, creio. O que penso está aqui, logo abaixo.
Ele gostou de algo que era parecido com
aquilo que ele já possuía. Ele é realmente ele e não eu, sou mais feliz, creio;
ou pelo menos sei que serei bem mais. Ele tenta agradar, somente. Não sabe que
a felicidade daquele que é enorme reside na pequena felicidade dele. Julga
sozinho e se condena; sabe que muitos o condenarão e, antes disso, já aplica em
si, a sentença. Privou-se daquilo que amava, de um estilo de vida que só
refletia aquilo que ele era; ainda estava aprendendo muitas coisas. Agora posa
com uma vida perfeita e igual a dos seus iguais. Pode agora andar
tranquilamente, mostrar seu troféu todos e rezar sem aquele peso.
Isso tudo é bem triste e, na verdade,
muito comum. Não será por muito mais tempo que isso continuará acontecendo com
outras pessoas. Talvez até ele desfaça tudo e consiga se libertar da sentença
"auto-imposta".
Gosto muito de ser eu, mesmo que não
receba muitas retas que se choquem em mim.
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