segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Não há ninguém capaz de ser isso que você quer.

Hoje foi um dia triste, mas também foi dia de uma conquista. Aconteceu a proeza de eu folgar no trabalho e na faculdade sexta, sábado, domingo, segunda e terça; Vou aproveitar para estudar e colocar algumas coisas em dia, eu pensei. Entretanto, agora são 03:53 da manha de segunda e eu não fiz anda de tudo  que tenho que fazer da faculdade (seminários e estudar para as provas). Perdi bastante tempo com coisas bastante dispensáveis na Internet e assisti anime demais (acho que uns 30 episódios de Naruto Shippuden). Nesse ano, há poucos dias, eu tinha feito "22 anos" e estava, nesse dia, motivado a fazer diferente e fiz quase tudo igual; podia ter sido pior, mas eu me contive. Mas lembro que lavei colchas de cama e aquela colcha;  também fiz o somatório das contas da minha mãe.

Existem coisas que agente não pode controlar, como o tempo por exemplo. Existem coisas que são mais fortes do que nossas responsabilidades; do que nossa vontade. Essas coisas simplesmente dominam você e quando se dá conta  já fez um monte de besteiras que não queria realmente ter feito. Tem uma pessoa que quando ler essa parte vai pensar besteira, mas não; eu não fiz aquilo. Estive esses dias aqui em casa e não saí para lugar algum; só saí sexta à noite com a minha colega de faculdade Marília. Fomos comer Sushi com mais três amigos dela. 

Eu queria ter estudado, ter dormido direito e acordado bem cedo, ter arrumado e limpado meu quarto, mas nada foi feito. 

Mas onde está o fato bom que aconteceu nesses dias? Eu disse que tentaria fazer diferente e consegui com uma importante atitude. Eliminei da minha vida quatro elementos que me escravizavam e me faziam perder muito, muito tempo. Agora só tenho o meu mesmo e juntos com aqueles outros dois foram mais dois elementos somando quatro. Tenho fé em mim. 

Eu me perdoo. Sei que não posso fazer diferente assim, de repente, sem antes passar por um processo de mudança que me fará alcançar melhor meus objetivos.

Me sinto mais aliviado e capaz.

É muito difícil caminhar nessa estrada e: olhar para frente ver que ainda falta muito; olhar para os lados e ver que ainda não é o bastante e que tenho que me esforçar mais; olhar para as minhas mãos e não ter nada a segurá-las e nada em suas palmas; olhar para traz e ter a sensação de que o que foi feito estava quase tudo errado, mas não posso voltar, apenas consigo seguir em frente; perceber que não terei ajuda alguma para percorrer todo aquele caminho. Tudo isso é muito difícil, chega a doer; uma dor algumas vezes em forma de aperto; um aperto representando falta; uma falta que representa um vazio; um vazio que é simples de ser preenchido, que é bom de ser preenchido, mas ninguém consegue enxergar isso. 

Incrível! Eu já tenho 26 anos. Realmente eu não esperava construir tudo o que eu quero com essa idade, mas eu gostaria muito que algo tivesse começado, ao menos alguma coisa. Esse algo poderia dá suporte para outras coisas, mas na minha estrada não tem ninguém. 

Quero também mudar meu jeito de olhar as pessoas para que elas mudem o seu jeito de me olhar. É deprimente a forma que elas são tão complicadas e até ridículas. Lógico que também não sou a simplicidade em pessoa,a final sou humano e também cometo diversos erros. Um dia ela me olhou e desde então passou a  sorrir de forma empolgante e encantadora. Ela havia enchergado em mim algo que ela não via em mais ninguém e isso a fez querer estar sempre comigo, a querer saber do meu íntimo. A correspondência não foi imediata, mas nunca é. Entretanto chegou o momento em que as duas pessoas perceberam e se disseram inconscientemente: em fim eu te achei, agora eu posso ser feliz e ficar sempre ao seu lado na minha estrada. E dessa forma eu passei a caminha e a vê-la em todas as direções. Hoje, nossas estradas não estão mais lado a lado. houve uma mudança de direção. Eu decidi isso, foi inevitável; ou não? Mas foi necessário. 

Eu tenho medo. Medo de que todas as outras sejam cegas e deprimentes. Medo de não conseguir seguir em frente ou de seguir, mas sem muito propósito, apenas por medo de algo pior; apenas aguardando a chagada do meu almejado presente.

Será que devo tentar sem muito pensar? Não consigo.






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